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Quais as operações que a equipe realiza?

O tratamento cirúrgico da obesidade, como tudo em medicina, encontra-se em constante evolução. A operação realizada com maior frequência é a gastroplastia redutora pela técnica Fobi-Capella. É a operação mais realizada e estudada em todo o mundo. Nessa operação, o tamanho do estômago é reduzido para cerca de 5% do seu tamanho natural, através da utilização de grampeadores cirúrgicos especiais. O formato final é de um tubo de aproximadamente 10 cm com capacidade para 30 a 50 ml. A seguir, efetua-se um pequeno desvio (cerca de 1 metro) da parte proximal do intestino delgado que será ligado (anastomosado) ao tubo gástrico para dar continuidade ao processo digestório. Nesta técnica, não se realiza retirada (ressecção) de órgãos ou parte deles.

Outra operação muito realizada é a Sleeve Gastrectomia ou Gastroplastia Vertical. Nessa técnica, cerca de 80% do estômago é ressecado, ficando o estômago com a forma de um tubo longo e estreito. Não se efetua qualquer procedimento sobre o intestino. Por isso, ocorre menor possibilidade de alterações metabólicas, tais como anemias e deficiências de vitaminas, pois o trânsito alimentar do estômago, duodeno e intestino delgado permanece intacto. Por outro lado, a perda de peso se faz de forma mais lenta e menos intensa. É a técnica mais recomendada para quem de tomar vários medicamentos e para as pessoas que não precisam perder muito peso.

Existem outras operações?

Sim, existem outras técnicas operatórias que são realizadas com menor frequência. Nelas o tamanho do estômago é deixado maior. Para compensar, o desvio intestinal realizado também é maior. São as chamadas operações disabsortivas e as principais técnicas são as operações de Scopinaro e a Duodenal Switch. Estas técnicas podem ter como efeito secundário importantes perdas de proteínas, minerais e vitaminas. Por isso são pouco utilizadas.

A equipe realiza as operações por laparascopia?

Sim, as operações para o tratamento da obesidade podem e devem ser efetuadas pela via laparascópica (video-cirurgia) ou técnica dos furinhos. As operações por laparascopia apresentam taxas de morbidade e mortalidade semelhantes a operação aberta, porém com menor intensidade de dor e possibilitam uma recuperação mais rápida. Quando indicadas, as operações abertas são realizadas através de uma pequena incisão de 12 a 15 na pele.